segunda-feira, 21 de setembro de 2009

Lisboa Turística

Como vida de mochileiro não é feita SÓ de noite, bóra virar 24 horas pra pegar o Yellow Buss (ônibus de turismo), aquele que tem banquinhos na lage pra melhor apreciação da paisagem. Faz parte do pacote passar horas nas filas, pegando marquinha sexy de óculos de sol, pra visitar mosteiros, igrejas, museus, castelos. De todos gostei mais foi do Castelo de São Jorge. Primeiro porque eu sou uma princesa. Depois porque ficava marromenos perto do Hostel, e dava pra ir a pé ver o pôr do sol sempre que a coragem permitia. Quando lá, visite o Chapitô, escola-de-circo/restaurante/bar, ambiente atlético/eclético (ao pé do Castelo), que, pasmem, tem porção de pimentinha no cardápio. Eu provei: é ruim, mas é bom!

Mas o top-must de Lisboa no verão, são, sem dúvida, os saldos. U-huuuu! Promoções pipocando, ululando saltitantes. Chega a dar vesguice! Me acabei! Se coubesse na mala eu trazia a Zara toda (ou pelo menos toda a seção infantil que é a que me cabe). Mas comprei, hein? Nó... como eu comprei!
Quando exausta de gastar, era comer. Aff, que vida! Sentava-me eu numa daquelas mesinhas ao ar livre (no Shiado) e pedia, na caruda, o Menu de Turista: entrada, prato principal, bebida (sangria) e cafezinho, tudo num pacotão de 7 euros. Todo dia era feriado de Páscoa: bacalhau, bacalhau, bacalhau. O número 1 da lista dos tops: Bacalhau (jura?)com Natas. Clássico, eterno, gratinado, único!
No caminho, pra não desperdiçar experiência, era sentar do ladinho de Camões pra tomar um fino (é chopp em "português", seu sem cultura!) assistindo for free (sacanagem!), showzinho de algum artista itinerante. O mais interessante/exótico/bizarro, foi o de um flautista medieval, coberto até o âmago de piercings e tatuagens, acompanhado de um vaimaraner (back vocal) trajando coleira fetiche-sado. Realizou? Meeeeda!

quinta-feira, 17 de setembro de 2009

Lisboa Etílica

Tenho cara de Galileu pra ficar fazendo textinho de redenção? (“Looooógico que a Terra é quadrada”). Nem preciso, até onde sei português é beeeem menos piromaníaco que padre. Então acreditem quando vos digo: Portugal é tudibão no verão!
A começar por Lisboa. (suspiro). Ai, Lisboa. Bons momentos! Rodadas de shots constantes todas as noites no Bairro Alto aonde as pessoas não ficam paradinhas sentadas num bar, conversandinho, feito gente normal. Elas vão é descaradas pro meio da rua, fumar haxi e procurar o shot mais barato no estabelecimento ao lado. Realize ruas estreitíssimas lotadas até a boca de mochileiros, com uma porta atrás da outra aberta em forma de bar. Foi lá que eu aprendi a virar (sem fazer cara feia) tequila, whisky com amarula, licor de menta com vodka (continue variando aí na sua cabeça), e meu preferido sem remorso, o pastel de nata, que longe de ser aquele folhado-recheado-bomba-de-calorias que todo mundo conhece porque passou horas na fila da confeitaria de Belém, é um shot bem do docinho feito de licor de cacau e de chocolate, com chantily e canela no topo, tudo junto e misturado. Drink virado em sobremesa! Destaque para o bar Sem Nom (este é o nome!) que tem uma super variedade de shots por 1 Euro e um bar man/dono que paga a última rodada e bebe junto. Ê laia...

A pessoa quando frequenta o 3As gasta um post inteirinho discursando sobre o assunto. Don't worry, as férias foram curtas mas foram vastas, e tem muito mais Portugal by Thais pra entrar aqui. To be continued…

Crédito da Foto 2: Mônica Cheng, no Sem Nom.