quarta-feira, 25 de janeiro de 2012

Soweto

Pra desambiguar: esse post não é sobre a bandinha de pagode do Belo (Mel, sua boca tem o Mel), aquele feio. É sobre o bairro de Johanesburgo que simboliza a luta revolucionaria contra o Apartheid. Porque ser negro durante o Apartheid não era bolinho. Eu não vou falar muito a respeito que é pra não deprimir, mas num resumão, os direitos eram poucos e as injustiças... nussa, eram móooitas!

Foto by Marcos Couto

Então que o governo do Apartheid criou umas leis educacionais sem noção, e os estudantes negros foram pra rua, manifestar (esses, ao contrário dos da USP tinham motivo). Realiza uma criançada na rua fazendo bagunça. Mas pensa que era uma bagunça pacífica e cheia de razão. A puliça não pensou. Nem mesmo considerou colocar de castigo olhando pra parede. E saiu distribuindo tiro. Que deselegante!
Foram cerca de 700 crianças assassinadas na hora ou depois, na cadeia. A primeira delas no auge dos seus 12 anos, virou manchete! Hoje em dia tem um Museu em Soweto com o nome do primeiro garoto assassinado: Hector Pieterson.
A opinião pública internacional chocou, e se já vinha dando um gelo comercial na África do Sul, depois dessa, rasgou cartãozinho e excluiu do Facebook de qualquer negociação.

Por aí percebe-se que as mentes pensantes da revolução estavam no Soweto, né? Mandela, por exemplo. A casa que pertenceu à família dele, hoje é Museu. E era lá no Soweto, na igreja Regina Mundi, que aconteciam as reuniões clandestinas do ANC, partido opositor ao governo (hoje, partido do governo). A coitadinha tá cheia de cicatriz de batalha.

 Hoje Soweto é um bairro de classe média multi-colorido. Winnie Mandela, a segunda esposa de Nelson tem um mansãozinha lá no meio. Eu vi o jardineiro, e ele usa uma coroa. ¬¬
Pra visitar todos esse lugares, o ideal é contratar um guia. Se você deixar recadão do coração aí nos comments pedindo indicação, conheço um super jóinha.

O jardineiro da Winnie

quinta-feira, 19 de janeiro de 2012

África do Sul! Hakuna Matata!

Quando eu digo que moro na África, o povo logo pensa no Rei Leão. Nisso ou na foto triste da criancinha desnutrida da Etiópia. É referência coletiva, não dá pra fugir. Na África tem elefante, no Brasil tem índio, na Holanda tem tulipa...

Só que em Angola não tem elefante. O.o.
Então, borá pra África do Sul. Estive só em Johanesburgo, que é metrópole, e consequentemente, quase esvaziada de bichinhos. Repara no “quase”.


Lyons Park: é um berçário de leões. Cuti-cuti. Se der coragem, o visitante pode “brincar” com eles. Mas ó, todos tem dente. E um deles rosnou pra mim.


Apesar do nome, não é só de leão que vive o parque. Tem também a girafa mais simpática que eu já conheci em toda a minha vida. Ela é fofa, faz amizade e vem comer ração na mão. Baba de girafa até o cotovelo. Ai, mas é tão legal!
E tem o mini-sáfari, que é bem parecido com o falecido Simba Safari de SP. Os bichinhos ficam soltos, mas separados por alas, que é pra um leão não comer o outro. ¬¬


Parque Nacional Pilanesberg: Não é bem em Johanesburgo, fica há uns 200km marromenos. Mas pensa numa viagem que vale a pena, porque lá tem SAFÁRI EM CIMA DO ELEFANTE. É EMOCIONANTE! O meu elefão ficou com fome no meio do caminho, e resolveu arrancar uma arvinha de lanche. Assim, coisa simples, arrancar uma árvore pela raiz, e sair comendo feito lanchinho. Light. Depois ainda comeu ração da minha mão. O guloso!


Pilanesberg é o quarto maior parque da África do Sul, daí vc conclui que: safári. Assim, eu sou moça de apartamento, né? Criança de cidade. Nunca achei que ia curtir tanto fazer um safári. Só que observar os bichinhos na casa pópria deles, sem cativeiro, tratador, é muuuito mais legal. Eles agem diferente, desencanados, assim hakuna matata.


sexta-feira, 6 de janeiro de 2012

Casório

Tenho marromenos um milhão de coisas pra descrever aqui, e o tópico de hoje é: CASAMENTO. Pulou da cadeira, achando que desencalhei em 2012, né? Foi pegadinha! O casamento foi da Zana, amiga baiana, e foi em Angola, antes deu sair de férias.


Zana casou só no estilo papelada, porque, né? É o que acontece quando as famílias estão em outros continentes. Mas casamento é coisa séria, e não dá pra passar despercebido. Intaum uma festinha assim pequeninha foi levantada. Fiquei responsável pelo convite e pelo bolo. O bolo foi by All Dar. A idéia da decoração de papel tirei do site da Carol Rivello.


Tá vendo as caixas de lembrancinhas ali decorando a mesa? Eu e a Carol Engel fizemos. Estão recheadas com aquelas amendôas açucaradas que imitam MMs, só que em tons de quarto de bebê.

Daí me empolguei e fiz um videozinho retrospectiva digital de presente pro casal. Fofíssimos!