terça-feira, 3 de julho de 2012

A primeira vez, a gente nunca esquece.

E eu nem tô falando de sacanagem.

A primeira mudança da minha vida foi de São Paulo à Curitiba. Fui arrastada, óbvio, no auge dos meus 15 anos. Eu era puro drama e hormônio. Nada muito diferente de hoje.
Me lembro que o começo foi uó. Fazia muito frio, eu não queria sair do quarto, e sofri bullyng na escola. Só porque eu usava calça semi-bag com lingüeta de tênis branco de fora. A-han... muito mereci!

Mas a questão não é essa. A questão é que em Curitiba eu era moradora-turista (qdo ainda não era modinha), por conta da parentada que vinha visitar, e queria sair fazendo tour. Nessas horas, era pegar a jardineira e parar nos principais pontos. A listar:

Jardim Botânico
Bosque Alemão
Ópera de Arame

Jardim Botânico Rio de Janeiro, CEP 22.470: Flores e flores. É bom de deitar na grama, lagartear e tirar fotos Instagram.

Ópera de Arame: Tem a estrutura parecida com a da estufa do Jardim Botânico, o sea, dá pra ver a calcinha das mina que vão de saia. Isso por que o chão é de ferro e furadinho. Pra chegar no auditório, a gente passa por cima do laguinho cheio de carpas coloridas. Eu sempre acho que o chão vai desaparecer, e eu vou cair. Na cafeteria, tinha (há, sei lá, 8 anos atrás) o melhor chocolate quente éva. Talvez ainda haja. Minha colação de grau da facul foi ali.

Parque Barigui: É só um parque pra fazer caminhada, parar e tomar um chopénho. Era paisagem do busão no caminho pra facul. E no inverno, parecia cena européia, com a geada sobre a grama e as ovelhinhas pastando.

Bosque Alemão: Vez em quando eu passava lá só pra comer struddel, mas a trilha também é fofa, e conta a história de João e Maria.

Esses eram os meus preferidos entre tantos outros, a citar: Parque Tanguá, Tingui, Universidade do Meio Ambiente, blá blá blá wiskas sache.


Sem contar os passeios que não são turísticos, tipo surfar na dobra do biarticulado u-hu!! Próximo post: mais Curitiba pra vc.