terça-feira, 10 de dezembro de 2013

Mousse de Múcua

Um dos posts mais visitados de todos os tempos aqui no blog se-chama-se Cara de Múcua. Frustração pra muita gente! É que o povo vêm atrás da receita de mousse de múcua, e só o que encontra é uma descrição bem da inútil dessa frutinha exótica.
Então chega, né? De trollar os leitores. Aqui está, para a vossa alegria, A RECEITA.

MOUSSE DE MÚCUA  
Mousse é marromenos tudo igual. Leva creme de leite, leite condensado, gelatina... A diferença do mousse de múcua é quanto a preparação da fruta. Porque a múcua não dá em suco, quando espremida. Múcua parece isopor. Você já viu suco de isopor? Então... 
Foto deste blog
Pra fazer o suco da múcua é necessário ferver essa parte branca aí de dentro dela, que, acho eu, são as sementes. Daí elas vão amolecer. Passando o que resultar disso numa peneira, obtemos um suco bem grosso. Consideremo-lo a polpa da fruta! O resto é receita de mousse.
Ingredientes:
  • 1/3 da polpa de 1 múcua (É...  polpa de múcua rende muito. Com uma polpa é possível fazer 3 receitas. Mas nem me pergunte quanto rende. Deve dar, sei lá, um potão).
  • 1 lata de leite condensado
  • 1 lata de creme de leite (conhecido lá em Angola como "natas")
  • 1 folha de gelatina sem sabor
  • 3 colheres de água quente
Dissolva a gelatina na água quente. Bata com os demais ingredientes no liquidificador. E leve à geladeira (em Angola, "geleira") pra esfriar e ganhar textura. Cabou! Aff, se todo prato fosse essa praticidade, hein?

Xô contar que, eu nunca fiz mousse de múcua. A receita me foi gentilmente cedida pela querida Benali Santos, que teve o cuidado de me explicar com detalhes como preparar a fruta. É tipo o pograma da Cátia, sabe? A Palmirinha ia lá mostrar a receita, mas a Cátia é que era a apresentadora.

Enjoy! Depois apareçam aqui pra me dizer se ficou bom, tá? E pra me mandar uma foto pra eu ilustrar direito esse post.

Antes que me perguntam, a múcua é o fruto do imbondeiro, árvore balaio de tão normal lá por em Angola.No Brasil, ela é conhecida como baobá. 

segunda-feira, 25 de novembro de 2013

The Gourmet Tea

Você gosta de chá? Eu gosto! Aquela aguinha suja de mato delícia...

Então que o Brasil tem uma marca própria chamada "The Gourmet Tea". Marca nacional, com nome metade inglês, metade francês! O chá é bão, principalmente o Massala Chai, apimentadinho. Mas legal mesmo são as embalagens em tubinhos coloridos com toda uma paleta de cores pantone (nerdice!).

"The Gourmet Tea" também tem lojas próprias, e eu passava direto na frente de uma delas, lá em Pinheiros. Daí um dia, saiu o salário, e eu resolvi que merecia! Dinner with food!


Risoto de romã e pera. Garfei antes de tirar a foto. Sorry!



Até onde parece, tudo é muito orgânico e leve. Não confundir com light! É leve tipo, menos sal, menos açúcar, mais saudável.

Ó, eu nem tô ganhando pra escrever esse post, tá? É ensaio pro meu futuro como crítica de restaurante. Quando eu vou ganhar pra comer de grátis! Oh, I wish! É também sugestão pra você que quer me dar presente de Natal: uma latinha de Massala Chai... aceito!

sexta-feira, 22 de novembro de 2013

Expatriada desesperada, o que fazer?

Tô num dilema na minha vida. Preciso da vossa ajuda pra resolver.

Passa que, como vocês já devem imaginar (ou não), estou "de volta pra minha terra", o Brasil. Mais precisamente São Paulo, SP, que sou paulista-paulistana. É um acontecimento ainda assim em curso. Mas há de ser fato até o início do próximo ano. Só não posso garantir longa duração.

Enfim, é aí que entra o dilema. Motivo: o blog. Eu o amo do jeitinho que ele é, e ele não precisa mudar em nada pra me agradar. Mãaaas... ele não é mais de uma expatriada. E, o nome do blog é EXPATRIADA desesperada. Percebe a contradição?

Analisando minhas possibilidades, pensei nas seguintes opções:

1. Criar outro blog, com outro nome. Ponto positivo: coerência. Ponto negativo: preguiça dos leitores de atualizarem seus followers, ou favoritos, ou wathevá. Eu tenho! Eu sei que você também tem. Um blog novo, mesmo que de um blogueiro antigo, tem que reconquistar todos os seus leitores de volta. Não sei se meu poder de sedução tá podendo.

2. Manter o blog, dar uma explicada ali na lateral esquerda o porquê do nome, e adicionar um sufixo (ex, des) ali no cabeçalho, antes de EXPATRIADA. Ponto positivo: facilita a minha vida; não espanta meus leitores. Ponto negativo: perde o foco inicial.

Sendo assim, e como estamos numa democracia, peço seu voto, opinião ou conselho sobre qual das alternativas parece ser a mais viável em termos de você continuar passando por aqui, mesmo sem querer.

Grata,

Thais Miguele

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24 horas depois... Atualização: 12 votos ao todo (muitos deles lá no feicebuque), 10 deles na segunda opção, 1 me mandando voltar prazAngola, outro recomendando comprar uma bicicleta (tenho amigo Bozo). Então, aguardeãm uma renovada nas infos e, porque não, no layout do bolog. Aguardeãm.

terça-feira, 19 de novembro de 2013

Causando na ZL

Semana passada teve feriado no Brasil (u-hu)! Então tirei o dia pra visitar um casal de amigos que moram lá na ZL, vulgo Zona Lost, segundo eles próprios. Como o casal, além de miguxo-dahora-e-gente-boa, é leitor do meu blog, resolveram contribuir pra minha pauta me levando pra lugares super dignos de indicação.

1. Condimento: De fora parece um café, mas o cardápio é talequal de restaurante gourmet. A decoração é romântica-lúdica baseada em Alice no País das Maravilhas, e a mesa de sobremesas... ah, a mesa de sobremesas... suspiros...



2. Parque do Carmo: Necessária a caminhadinha pra fazer a digestão. E que caminhadinha, hein? Que o Parque do Carmo é gigantão, o segundo maior de São Paulo. É verde, é majestoso, é cheio de árvores bem tratadinhas, é, como tudo o que eu tenho visitado na cidade, uma boa surpresa. Dizem as línguas, que o lugar só tem má fama porque é frequentadinho por mocinhas e mocinhos de vida fácil em plena prospecção. Não vi, não sei!


Fico muito agradicida de convites como esse!

domingo, 17 de novembro de 2013

Arte de rua

Nas últimas 4 semanas estive freelando numa agência, que fica ali naquela região que ninguém sabe dizer se é Pinheiros ou Vila Madalena. Sempre que dava, eu tirava uma fotinho de alguma arte de rua pelo caminho.












São Paulo é museu a céu aberto. Me apaixonando dia sim, outro também, pela minha pópria cidade.

terça-feira, 12 de novembro de 2013

Florilégio II - Nas ondas do rádio

Esse é pra quiança paulista dos anos 80, que cresceu assistindo a TV Cultura. Não é preconceito estatal, gentem! É que Cultura, acho eu, só tinha em Sâo Paulo. Corrija-me se eu estiver enganada.

Kadiquê esse público tão seleto? Nem é, néam? Tanto que, no dia em que lá estive, vendo a peça, toda a platéia era caravana da terceira idade. Porque esse sim é o público! Mas quiança paulista que cresceu nos anos 80 assistindo TV Cultura se encanta, porque o elenco são personagens da infância:

- Mira Haar: mais conhecida como "a mãe do Lucas Silva e Silva" do "Mundo da Lua", onde tudo pode acontecer...
- Patrícia Gasppar: também conhecida como Caipora do "bum-bum-bum Castelo Rá Tim Bum".
- Carlos Moreno: aka Garoto Propaganda da Bombril. Esse geral conhece. É ícone nacional!


Eu sei que ator desgosta de ser conhecido por um só papel. Mas, veja bem, nesse caso foi inevitável, e não desmerece o talento. Pelo contrário, prova que é inesquecível.

E a peça? É um espetáculo, figurativa e literalmente. Trata-se de um programa musical da era do rádio, só que ao vivo. E, se é musical, os artistas fazem o que? Cantam, caras! Muito e muito bem! Eles cantam, representam, fazem graça... tudo junto e misturado! Carlos Moreno é tenor, sabia? As músicas são antigas, porque esse é o contexto, mas "todos conhece". Todos faz coro!

E se toda essa minha tietagem não te convenceu, digo mais, a peça é grátis! Todo sábado e domingo as 16h no Museu da Casa Brasileira até 08 de dezembro. Coração com a mão!

domingo, 10 de novembro de 2013

Museu da Casa Brasileira

Você sabia que São Paulo tem um monte de museus? Nem eu!


Por exemplo, neste findi fui no Museu da Casa Brasileira.
Trata-se de uma mansão antigona no meio da Faria Lima. Quer dizer, marromenos antigona, porque, convenhamos, o Brasil é teen. O solar tem tipão de imperial, mas foi encomendado na década de 40 pelo então prefeito da cidade, Fabio da Silva Prado (e esposa). Pra agregar valor! Num sei se esse Fábio quatrocentão foi um bão político (existe?). Só sei que foi ele quem institui o Departamento de Cultura no Estado de São Paulo, colocando Mário de Andrade e demais modernistas à frente. Ousado, hein? Por conta dessa veia artística, e na falta de herdeiros, após sua morte, o casarão foi doado á Sociedade Padre Anchieta, que posteriormente concedeu uso ao atual MCB.  
Tá legal?

O espaço é gostosinho. Achei pequenas as exposições permanentes. Uma sobre concepção e evolução da casa enquanto ainda era de família. E outra, uma mini (bem mini) evolução de móveis com design brasileiro. Curti o mega banheirão original (vide foto). Neste momento está rolando também parte da "X Bienal de Arquitetura", além de espetáculos variados, assunto do próximo post. Aguardeãm.


Ó, no último post fui perguntada sobre minha atual localização permanente, e a resposta correta é (tchan-tchan-nan-nan): entre países. Futuras definições futuramente serão esclarecidas num futuro pouco distante. Aguardeãm.

quarta-feira, 6 de novembro de 2013

Hábitos expatriados

Quando a gente mora fora, pega umas manias estranhas sem perceber. Daí volta pro país natal e se pega falando/fazendo coisas que ninguém entende. O povo olha pra gente com cara de "oi? hein?".

Segue lista:

1. Responder "Ya" no lugar de "Sim". No lugar de "sim" ou genéricos (ok, concordo, jóinha, certeza...). Esse hábito peguei em Angola. Não me pergunte o porquê de angolano usar essa expressão. Vai ver é herança comunista russa. Que Cuba e Rússia financiaram o "partido" que ganhou a Guerra Civil, néam? Num sei, mas desconfio que haja um bando de gente, achando que voltei de Londres sem saber falar "yéis"

2. Responder "Ainda" (e só) no lugar de "ainda não". Cri cri cri...
A gente que é brasileiro fica esperando pelo que vem em seguida: "ainda não", "ainda que...", "ainda mais..." "ainda assim...". Quando cheguei em Angola, isso me causou muita confusão. Eu perguntava "cicrano, tá pronto o layout do criente x?", e ele respondia "ainda". Ainda o quê, criatura? Me dava aquela agonia da tortura do Roger Rabbit: tan-tan-na-na-nan.... Num dá? Num dá um ruim? Até que alguém me esclareceu: se a resposta só puder ser sim ou não, "ainda", serve como não, afinal, não existe "ainda sim". Deu pra entender? Não? Ainda?

3. Olhar pros dois lados antes de atravessar a rua. Não é simplesmente normal! No meu caso, é falta de orientação. Porque, veja bem, em Londres, com essa história de mão inglesa, eu nunca sabia direito pra que lado olhar. Sempre rolava uma desnorteada. E, na dúvida, eu examinava o lado que parecia certo, o contrário, e vice versa. Daí, em estando em São Paulo, numa cidade aonde eu sei exatamente qual é a direção certa, ainda fico confusa. Parece que meu cérebro não confia mais no meu julgamento lógico. Logicamente.

4. Ficar surpresa quando entra alguém falando brasileiro no metrô. É que lá em Londres, a maioria das pessoas que entravam no tube nosso de cada dia, falavam inglês, né? Tinha muita gente falando línguas impronunciáveis, mas no meio, sempre tinha um brasileiro. Dava aquele felicidadezinha do "familiar", sabe? Daí, quando eu ando no metrô aqui, sinto a mesma felicidadezinha quando ouço alguém falando o meu idioma... até perceber que tá todo mundo falando o meu idioma. É força do hábito. Ou efeito retardado. Você escolhe.

5. Sempre esquecer o guarda-chuva. Morei 4 anos em Angola, lembra? Foram 4 anos de muito sol, muito calor, e muito pouca chuva. Adoooouro! Minha pele fica melhor. Meu cabelo me obedece. A chapinha agradece! Uma versão do paraíso! Já, aqui em São Paulo, a terra da garoa, só chove. Só chove! Dia sim, outro também! E eu me esqueci que era assim. Me esqueci dessa particularidade. Daí, cortei franjinha. O erro!!! Franjinha não orna com umidade. Tô uó!

A princípio, é só disso que me lembro. Mas a lista é grande, hein? Tende a aumentar.

domingo, 3 de novembro de 2013

Stanley Kubrick no MIS

Stanley Kubrick pra mim é trauma!


E nem é por causa do machadão do Jack Nicholson. Ou das gêmeas do corredor. Minha perturbação é com Laranja Mecânica.

Cena-trauma (nem vou avisar de spoiler, porque, né? O filme é mais velho que eu): Casal feliz, classe alta, felizinho em casa, de boa na lagoa... quando o delinquente principal e sua gang resolve que vai ser divertido invadir e barbarizar. Eles estupram a moça enquanto espancam o senhor!!! Trauma! Eu devia ter uns 13 anos quando assisti. Sabia que existia maldade no mundo. Já tinha visto muito Jornal Nacional, Gil Gomes (quem nunca?)... mas foi aquela cena nua e crua, do ponto do vista do agressor, que me fez realizar a fragilidade humana.

Ain, até deprimiu o blog.

Daí, ouvi falar da exposição Stanley Kubrick, que está rolando no MIS (Museu da Imagem e do Som de São Paulo), e pensei "Será que serve pra tirar "o ruim" ?".

Olha, a mostra é bem legal! Pros fãs deve ser o nirvana. Trata-se de objetos genuínos usados nos sets, e anotações/correspondências originais do diretor. Cada filme tem seu espaço. Cada espaço é muito bem ambientado. Por exemplo (agora sim, pode reclamar de spoiler): Na parte do "The Shining", o cenário são os corredores do hotel; No "Eyes wide shut", a gente passa por um baile de máscaras; No "2001: uma odisséria no zzzzzzzzzz", o cenário é igual o da última cena bizarríssima do filme. Tem até bebê cabeçudo na bolha.
Mas o que mais marca é a sonorização. Porque o que mais marca nos filmes do Kubrick, é a sonorização. Experimenta extrair o soundtrack do "The Shining", e colocar nos Teletubies. Vai tirar seu sono igual! Intaum que cada vez que a gente entra em uma câmara, é transportado pro universo de um dos filmes. É inevitável! Mesmo pra quem não é fã.


A mostra acontece até 12 de janeiro, de terça a domingo no MIS. Há que se fantasiar de hipster pra participar! De terça a entrada é grátis. Entre os organizadores está a University of the Arts London, aonde eu fiz meu English Plus! Fotos e vídeo a seguir, retirados deste blog aqui.

quarta-feira, 30 de outubro de 2013

Gravidade - o filme


Em 4 anos de blog, nunca escrevi uma crítica de filme. Porque, né? Não é minha expertise, ia acabar sendo mais do mesmo, tipo blog de esmalte...(ai, sendo enxovalhada em 3, 2, 1...).

Só que ontem assisti Gravidade, e "PQP, morri"! Não é um filme, é uma experiência¹! Sandra Bullock, eterna constipada, está o próprio Joseph Climber do espaço! Desespero, alívio, desespero, alívio, desespero, alívio... o filme é igual montanha russa. O sistema fica bem nervoso!
Tudo normal prum filme de ação? Em teoria, né? Porque na prática, a experiência é quase interativa. A gente ouve o que o personagem ouve, vê o que ele vê... acaba sentindo o que ele sente. Muita tontura, angústia, vontade de gritar! Segundo li em blogs entendidos, isso se deve à novas técnicas de filmagem, inovações tecnológicas. Enquanto inguinorante leiga no assunto, só posso descrever o que senti, e o que senti foi intenso! Tanto que chorei, hein? Litros, em vários momentos! E não foram lagriminhas de Titanic. Foram lágrimas de quem está aprendendo uma lição (lágrimas de LT)! Pois é, a história tem moral, e ela não é cantada por bichinhos falantes.

1. Plagiei Citei o Pausa Dramática. Foi através dele que fiquei sabendo do filme, mas não me lembrava da expressão "Não é um filme, é uma experiência!". Foi o que genuinamente senti quando saí do cinema. Se quiser ler uma crítica a sério, clica bem aqui, ó.

A cena da posição fetal, um suspiro poético pra recuperar o fôlego.

Pode ser que eu tenha escrito esse post, também por estar completamente sem assunto. Que nem o Daft Punk naquela música "Around-the-world, around-the-world, around-the-world, around-the-world, around-the-world, around-the-world, around-the-world, around-the-world, around-the-world, around-the-world, around-the-world...".

domingo, 27 de outubro de 2013

Pain a Table - Padaria, só que chiiiique!

Esses dias eu tava procurando apartamento passeando lá pelos lados da Vila Romana, já passava das 13h, e meu estômago zumbizava, quando cruzei com um cantinho simpático chamado Pain à Table.

O google traduziu como "Dor de uma Mesa"... palhaço!

Pain a Table é francês, e quer dizer "mesa de pão". É uma boulangerie, que quer dizer "padaria". Significa que temos uma padaria francesa, toda estilinho, no meio da Coriolano. Essa zona oeste tá ficando muito da globalizada.

Não provei os pães, mas comi uma saladinha de folhas, com nozes, mel e queijinho chiiiiique, que ói... muito digno! Tô aqui indicando... quem estiver procurando apartamento passeando ali pertinho, dá uma parada e aprecia, tá?


Pegou a mensagem subliminar deste post? Pegou?


sexta-feira, 25 de outubro de 2013

Estagiária Balzaquiana

Isso existe. Sou eu.

Explico:

Enquanto esperava o visto british, hospedada na casa da vovó em São Paulo, só o que eu fazia era respirar e comer bolo. Bege... o teto é bege...
Com o tempo, realizei que essa vida não levava a nada, e fui pedir encarecidamente um estágio na LOA, uma agência bem legaus!

Caras, amei-ei!!! Um estágio temporário que eu queria que virasse for life.

Até escrevi posts no blog da agência, ó:

1. Olá! Eu sou Thais Miguele, a nova estagiária da LOA. Minhas funções são: fazer café e hora extra... ler mais

2. Perigo, né? Estagiária falar (escrever) sobre os próprios chefes. Pode dar justa causa. Mas cá estou, me arriscando, vivendo com emoção... ler mais

E tem fotinho de "eu trabalhando":


quarta-feira, 9 de outubro de 2013

Você fala baleês?

Mas não foi só isso, do post anterior, que eu fiz na minha lua de mel... 

... eu também vi baleia!

E não foi me olhando no espelho, tá? Você, leitor maldoso, taí fazendo um bullying mental, que eu sei.

Foi visitando Imbituba, uma cidadezinha litorânea no meio de Santa Catarina, que bomba de surfista categoria Kelly Slater no verão, e enche de baleia franca no inverno. 
Há muito tempo atrás, quando ainda não existia direitos humanos dos animais, era ok pescar as baleias pra comercializar carne, óleo, ossos... Hoje já não pode. É proibido por lei. Então, elas esfregam na cara de quem quiser ver, uma felicidade saltitante há poucos metros da praia.  

Taí um vídeo:


Ah, mentira, não fiz vídeo, nem foto... mas pode googlar, que elas existem.







domingo, 6 de outubro de 2013

Santo Antônio de Lisboa

Tá bom, tá bom! Eu conto como foi  minha lua de mel. Já que você insiste.

Foi lá em Floripa, que você já sabe (sabe?) eu adouro! Já residi! Residiria de novo!





A maioria dessas fotos léeendas foram feitas em Santo Antonio de Lisboa, que, em Portugal, é nome de uma festa... em homenagem a Santo Antonio... que acontece em Lisboa. E em Florianópolis, é nome de um bairro.
Minha teoria é que os açorianos (portugueses importados da Península dos Açores), que se instalaram na região no século XVIII, eram fãs da festa e resolveram lembrar dela foréva. Ou, os mesmos, celebravam a festa versão-Brasil por alí, e o nome acabou pegando.

Num sei, só sei que foi assim..

Pra mim, STdL é mara porquê: tem criação de ostras, e essas ostras são servidas pra mó da gente comer nos vários restaurantes instalados na beira-do-mar; tem arquitetura antiga fofinha; tem feirinha de artesanato aos domingos...

segunda-feira, 30 de setembro de 2013

Bazar Ógente

Agora que eu já contei tuuuuuudo o que tinha pra contar sobre o casamento, vocês devem estar querendo saber da lua de mel, né? Mas eu não conto! Que esse é um blog de família. Ao invés de falar da lua de mel, vou contar o que fiz neste sábado.

Neste sábado, eu fui no Bazar Ógente. Sabe esse monte de blogueira prendada que costura, pinta, borda, e depois abre loja virtual pra vender as coisinhas pra nóis? Intaum, a gente encontra elas fisicamente no Bazar Ógente. Até rima! Do site deles:

"O Bazar Ógente une micronegócios que são feitos-a-mão e com carinho, mas têm empenho de empresa." 


Divertidíssimo! Fiquei com vontade de comprar um milhão de coisas que não preciso. Além disso, a feira acontece num templo budista. Diz lá se não é pra ficar zen? A próxima edição acontece só em dezembro, mas no site deles tem catálogo prévio.

A loja que mais curti foi essa aqui, ó: brilha brilha estrelinha.


Oministeriodasaudeadvertesepersistiremossintomasomédicodeveráserconsultado.

terça-feira, 24 de setembro de 2013

Casório - Relato final!

Noiva tem que ficar nervosa no dia do casamento, né? É praticamente decreto-lei. Mas não eu. Porque eu acordei fazendo um mantra: Ahummmm...é o que tem pra hoje! Ahummmm...é o que tem pra hoje!
Não que eu achasse que alguma coisa fosse dar errada ou "assim assim marromenos". Mas, por precaução, se saísse, eu não queria dar peti, virar bridezila, parir seis filhos coloridos na base do desespero. Eu queria ficar ser de luz!
E foi o que aconteceu. Todo mundo em volta transpirando ansiedade, e eu ali, calminha, calminha. 

Até chegar no Quintal (vide last post). Porque, né? Prático... normal...O PADRE ATRASOU! 40 MINUTOS! Agora, parentêses para explicar o drama do padre:

(Contratei o padre pela internet. E paguei adiantado...
Não me julga! O que é que eu poderia fazer? Planejando o casamento lá de London... tive que arriscar, né? As parentas carolas quando souberam, quiseram me crucificar, me excomungar, estragar minha chapinha com água benta. Passei um mês ouvindo que provavelmente ele nem era padre... nem ia aparecer. Bingo!)

Então que, quando cheguei no Quintal, e soube que além de atrasado, o Padre Bruno nem atendia o telefone, gelei, né? Rolou um mini-pânico, tenho que admitir. Comecei a cogitar planos Bs, planos Cs. Tava quase pedindo pros convidados pensarem numas palavras bonitas... quando Padre Bruno finalmente surgiu. Aparentemente, além do trânsito, a noiva do casamento anterior atrasou...Energumina!

Ó, por fim, valeu a pena esperar, viu? Foi a cerimônia mais bonita-emocionante-divertida que eu já assisti em toda a minha vida. Claro, enquanto "a noiva", essa afirmação fica suspeita. Mas no mínimo, muito legal foi! Teve a parte do "se alguém tiver alguma objeção, que fale agora ou cale-se para sempre"... cri-cri-cri... teve Oração I Corintios (não confundir com Curintiãs), teve "pode beijar a noiva". E, pra ficar melhor, foi rapidinho. Não deu margem pra bocejos. 

Mas eu também contribuí! Escolhi uma música pra minha entrada que, eu sabia, ia fazer meus pais chorarem. É que, não importa a ocasião, o evento, o lugar, é tradição: meus pais começam, em algum momento, a cantar Carinhoso! A música do Chambinho! "Meu coração... não sei porquê..."
Então, né? Nem tinha muito o que pensar: Carinhoso na minha entrada! Não avisei ninguém pra fazer surpresa! Quer dizer, avisei o músico, Renato Giraldi, que ia tocar ao vivo, só no violão. Ahan, resultou! Meus pais choraram litros! 
Nas demais entradas, Renato tocou Leãozinho (piada interna dos noivos), e nos interins "Como é grande o meu amor por você...". Foi lindo!

Renato (muito recomendo) tocou durante todo o jantar, estilo voz e violão. E junto com a decoração, e o cardápio servido em tigelinhas, foi o que deu o clima descolado pro meu casório!















Local do evento e buffet: Quintal. Decoração: Madressita. Doces: Soul Sweet. Topo do bolo: Sas&Belle. Padre: Bruno Marques. Músico: Renato Giraldi. Bem-casados: Zulmira. Vestido: BCBG. Arranjo do cabelo: Sharon Kausmally. Cabelo e maquiagem: Studio Garbo - Vila Leopoldina (marca com o Ruben, tá?). Fotografia: R.E. Produções.

E viveram felizes para sempre.

domingo, 15 de setembro de 2013

Casório - Casei no Quintal!

Só que não no da minha casa. 

Senta que lá vem a história...

Eu nunca fui de sonhar com minha festa de casamento. Nunca idealizei. Pelo menos não até se tornar uma possibilidade real. Daí sim, dei uma viajada. Imaginei um casamento pequeninho, charmoso, a luz de velas... quem nunca?
Mas como? Que eu era crua na matéria. Tinha experiência zero no assunto. E da primeira vez que googlei "casamento", choquei! Era tanto detalhezinho, tanto fornecedor a contactar... tipo, infinitos. Foi aí que tomei duas resoluções importantes:

1. Fazer um mini-wedding, que é nada mais, nada menos que festa para menos de 100 convidados. Facilita na questão orçamentária, não é mesmo?
2. Contratar uma assessora. Porque, afinal, tudo teria que ser planejado de longe, né? De London.

A Assessoria encontrei aqui, ó: noivando-casando-amando. A Emanuelle é blogueira feito nóis. Especializada em mini-weddings e noivados. Foi ela que, dentre uma lista de vários locais, sugeriu o Quintal. Daí fechou!


Porque o Quintal não é só casarão antigo puro charme, meio vintage, meio rústico, bem no centro de São Paulo. O Quintal é todo um pacotão de casamento. Junto com o espaço vêm buffet, doces, bolos, decoração, músico, DJ, assessoria no dia, e até os bem casados da Zulmira. Tu-di-nho! Praticidade, gentem! Tudo o que essa noiva procurava! E pra melhorar, o atendimento era impecável, praticamente um carinho aos noivos. Vocês tão me achando muito babona, mas quando virem as fotos, vão entender

De todo o pacote, eu só dispensei os doces, porque, de novo por indicação da assessora, fui fazer degustação na Soul Sweet, e... hummm... passei debaixo da mesa, hein? Fora que, repara na fofura dos docinhos... dá vontade de embalsamar e usar como acessório.
Só uma observação, comé que noiva fica pura elegância depois de tanta degustação, me explica? Não rola! Só prendendo a respiração mesmo. 



E o bolo, esse foi mais especial, foi feito pela vovó, que é profissa! Tô fazendo coração com a mão.
O topo do bolo foi comprado nessa loja aqui, ó: Sass&Belle. Combinou bem com a decoração.

Falando de decoração, vou contar pra vocês que na minha primeira reunião de decoração, eu tava perdidaça... não tinha conceito definido. Só sabia que queria as tais das luzes de velas. O Quintal já é um espaço colorido. Se não cuidar, fica fácil pesar na mão. Mas as mocinhas da decoração, já estão habituadas e sugeriram rendas, pérolas... sinceramente, nem sei... deixei por conta delas. Elas olharam o convite, decidiram paleta de cores, eu fechei os olhos e confiei! Melhor coisa que fiz! Foi tão gostoso entrar na cerimônia e só ter surpresas boas. Achar tudo lindo, malaviloso no meu póprio casório.



 


Falando em surpresas... vou deixar pro próximo post, tá? O próximo pretende ser o último. Pretende...