segunda-feira, 30 de setembro de 2013

Bazar Ógente

Agora que eu já contei tuuuuuudo o que tinha pra contar sobre o casamento, vocês devem estar querendo saber da lua de mel, né? Mas eu não conto! Que esse é um blog de família. Ao invés de falar da lua de mel, vou contar o que fiz neste sábado.

Neste sábado, eu fui no Bazar Ógente. Sabe esse monte de blogueira prendada que costura, pinta, borda, e depois abre loja virtual pra vender as coisinhas pra nóis? Intaum, a gente encontra elas fisicamente no Bazar Ógente. Até rima! Do site deles:

"O Bazar Ógente une micronegócios que são feitos-a-mão e com carinho, mas têm empenho de empresa." 


Divertidíssimo! Fiquei com vontade de comprar um milhão de coisas que não preciso. Além disso, a feira acontece num templo budista. Diz lá se não é pra ficar zen? A próxima edição acontece só em dezembro, mas no site deles tem catálogo prévio.

A loja que mais curti foi essa aqui, ó: brilha brilha estrelinha.


Oministeriodasaudeadvertesepersistiremossintomasomédicodeveráserconsultado.

terça-feira, 24 de setembro de 2013

Casório - Relato final!

Noiva tem que ficar nervosa no dia do casamento, né? É praticamente decreto-lei. Mas não eu. Porque eu acordei fazendo um mantra: Ahummmm...é o que tem pra hoje! Ahummmm...é o que tem pra hoje!
Não que eu achasse que alguma coisa fosse dar errada ou "assim assim marromenos". Mas, por precaução, se saísse, eu não queria dar peti, virar bridezila, parir seis filhos coloridos na base do desespero. Eu queria ficar ser de luz!
E foi o que aconteceu. Todo mundo em volta transpirando ansiedade, e eu ali, calminha, calminha. 

Até chegar no Quintal (vide last post). Porque, né? Prático... normal...O PADRE ATRASOU! 40 MINUTOS! Agora, parentêses para explicar o drama do padre:

(Contratei o padre pela internet. E paguei adiantado...
Não me julga! O que é que eu poderia fazer? Planejando o casamento lá de London... tive que arriscar, né? As parentas carolas quando souberam, quiseram me crucificar, me excomungar, estragar minha chapinha com água benta. Passei um mês ouvindo que provavelmente ele nem era padre... nem ia aparecer. Bingo!)

Então que, quando cheguei no Quintal, e soube que além de atrasado, o Padre Bruno nem atendia o telefone, gelei, né? Rolou um mini-pânico, tenho que admitir. Comecei a cogitar planos Bs, planos Cs. Tava quase pedindo pros convidados pensarem numas palavras bonitas... quando Padre Bruno finalmente surgiu. Aparentemente, além do trânsito, a noiva do casamento anterior atrasou...Energumina!

Ó, por fim, valeu a pena esperar, viu? Foi a cerimônia mais bonita-emocionante-divertida que eu já assisti em toda a minha vida. Claro, enquanto "a noiva", essa afirmação fica suspeita. Mas no mínimo, muito legal foi! Teve a parte do "se alguém tiver alguma objeção, que fale agora ou cale-se para sempre"... cri-cri-cri... teve Oração I Corintios (não confundir com Curintiãs), teve "pode beijar a noiva". E, pra ficar melhor, foi rapidinho. Não deu margem pra bocejos. 

Mas eu também contribuí! Escolhi uma música pra minha entrada que, eu sabia, ia fazer meus pais chorarem. É que, não importa a ocasião, o evento, o lugar, é tradição: meus pais começam, em algum momento, a cantar Carinhoso! A música do Chambinho! "Meu coração... não sei porquê..."
Então, né? Nem tinha muito o que pensar: Carinhoso na minha entrada! Não avisei ninguém pra fazer surpresa! Quer dizer, avisei o músico, Renato Giraldi, que ia tocar ao vivo, só no violão. Ahan, resultou! Meus pais choraram litros! 
Nas demais entradas, Renato tocou Leãozinho (piada interna dos noivos), e nos interins "Como é grande o meu amor por você...". Foi lindo!

Renato (muito recomendo) tocou durante todo o jantar, estilo voz e violão. E junto com a decoração, e o cardápio servido em tigelinhas, foi o que deu o clima descolado pro meu casório!















Local do evento e buffet: Quintal. Decoração: Madressita. Doces: Soul Sweet. Topo do bolo: Sas&Belle. Padre: Bruno Marques. Músico: Renato Giraldi. Bem-casados: Zulmira. Vestido: BCBG. Arranjo do cabelo: Sharon Kausmally. Cabelo e maquiagem: Studio Garbo - Vila Leopoldina (marca com o Ruben, tá?). Fotografia: R.E. Produções.

E viveram felizes para sempre.

domingo, 15 de setembro de 2013

Casório - Casei no Quintal!

Só que não no da minha casa. 

Senta que lá vem a história...

Eu nunca fui de sonhar com minha festa de casamento. Nunca idealizei. Pelo menos não até se tornar uma possibilidade real. Daí sim, dei uma viajada. Imaginei um casamento pequeninho, charmoso, a luz de velas... quem nunca?
Mas como? Que eu era crua na matéria. Tinha experiência zero no assunto. E da primeira vez que googlei "casamento", choquei! Era tanto detalhezinho, tanto fornecedor a contactar... tipo, infinitos. Foi aí que tomei duas resoluções importantes:

1. Fazer um mini-wedding, que é nada mais, nada menos que festa para menos de 100 convidados. Facilita na questão orçamentária, não é mesmo?
2. Contratar uma assessora. Porque, afinal, tudo teria que ser planejado de longe, né? De London.

A Assessoria encontrei aqui, ó: noivando-casando-amando. A Emanuelle é blogueira feito nóis. Especializada em mini-weddings e noivados. Foi ela que, dentre uma lista de vários locais, sugeriu o Quintal. Daí fechou!


Porque o Quintal não é só casarão antigo puro charme, meio vintage, meio rústico, bem no centro de São Paulo. O Quintal é todo um pacotão de casamento. Junto com o espaço vêm buffet, doces, bolos, decoração, músico, DJ, assessoria no dia, e até os bem casados da Zulmira. Tu-di-nho! Praticidade, gentem! Tudo o que essa noiva procurava! E pra melhorar, o atendimento era impecável, praticamente um carinho aos noivos. Vocês tão me achando muito babona, mas quando virem as fotos, vão entender

De todo o pacote, eu só dispensei os doces, porque, de novo por indicação da assessora, fui fazer degustação na Soul Sweet, e... hummm... passei debaixo da mesa, hein? Fora que, repara na fofura dos docinhos... dá vontade de embalsamar e usar como acessório.
Só uma observação, comé que noiva fica pura elegância depois de tanta degustação, me explica? Não rola! Só prendendo a respiração mesmo. 



E o bolo, esse foi mais especial, foi feito pela vovó, que é profissa! Tô fazendo coração com a mão.
O topo do bolo foi comprado nessa loja aqui, ó: Sass&Belle. Combinou bem com a decoração.

Falando de decoração, vou contar pra vocês que na minha primeira reunião de decoração, eu tava perdidaça... não tinha conceito definido. Só sabia que queria as tais das luzes de velas. O Quintal já é um espaço colorido. Se não cuidar, fica fácil pesar na mão. Mas as mocinhas da decoração, já estão habituadas e sugeriram rendas, pérolas... sinceramente, nem sei... deixei por conta delas. Elas olharam o convite, decidiram paleta de cores, eu fechei os olhos e confiei! Melhor coisa que fiz! Foi tão gostoso entrar na cerimônia e só ter surpresas boas. Achar tudo lindo, malaviloso no meu póprio casório.



 


Falando em surpresas... vou deixar pro próximo post, tá? O próximo pretende ser o último. Pretende...

quinta-feira, 12 de setembro de 2013

Casório - Identidade Visual II

No último post eu falei... falei... falei (lê-se escrevi) sobre a concepção do convite de casamento. Você, querido leitor, achou que essa parte técnica-chatinha já tinha acabado, e que agora eu ia começar os relatos sobre a festa, os comes, os bébes, e sobre o fato de até a minha avó ter ficado zureta de tanta saquêrinha. Mas nãaaaaaaaaaao... segura... que eu ainda tenho toda uma comunicação visual para explicar.

Não sei se deu pra perceber pelo último post que, eu não fui muito planejadinha quanto ao convite. A coisa toda foi meio que surgindo. No final, ele ficou com carinha de rústico, e eu nem sabia que gostava do estilo. Well, foi assim quanto a todo o resto também.


Lembrancinhas: A minha idéia desde always, desde que comecei a pesquisar sites gringos de casórios, e desde que vi o post sobre o casório mara da Carol Rivello, era fazer bottons. Bottons com o uhu... já pensou que legal? Super, né? Mas não fiz. Desisti porque geral me falava que lembrancinha de casamento só é usada quando é de comer... porque dai o estômago usa. Então tá, né? Let them eat bem-casados!
O bem casado já estava contratado. Vinha no pacotão do casamento, (assunto do próximo post) mas eu queria interferir... queria "sugerir" a embalagem. Queria que seguisse a identidade do convite. E como? Eu trouxe rolos daquele papel singelo diretamente de London. Olha que coisa linda-malavilosa! E o bem-casado em si... fala sério... de acabar... nunca comi tão gostoso! Até eu queria sair com vários nos bolsos. Se o bem-casado for Zulmira, sugiro vestido de casamento com bolsos... vários! 

Mas óbvio que essa não foi a única lembrancinha... que pessoas goooostam de doces! Mamãe tinha uma idéia concebida de entregar balas de coco. Ela acha que todos ama! Eu acho que ela tá certa. Escolhemos a embalagem fofa na 25 de março... ah! E as tags de uhu são home-made again!


Sacolinhas: Lembra quando eu escrevi que as pessoas queriam encher os bolsos de bem-casado? Espero que vc se lembre... foi no parágrafo acima. Se você não se lembrar... situação preocupante, eu diria. Então, mamãe operativa e actuante no planejamento deste casório, alma de gordinha, sugeriu que a gente preparasse antecipadamente sacolinhas take-away. Não é uma idéia fantástica? Ó, o povo adourou, viu? Devidamente adesivada e carimbada. 


Chaveirinhos: Esse já foi coisa da irmã, madrinha, que ficou responsável pela passagem do sapatinho. Pessoalmente nem vi acontecer, só sei que eu ganhei uma garrafa cheia. E quem colaborou para a felicidade da noiva, ganhou um chaveirinho uhu super cool


Balões de diálogo: Pose pra foto! Outra idéia de sites gringos e do casamento da Carol. Nesse caso o uhu super cabia, né? Mas além dele, do uhu, resolvi fazer graça com os convidados... repara. 


Camisetas: Presente da hermana-madrinha pro noivo e pra noiva. Estou usando nesse momento porque uhu, né?


Entendeu o mote da minha campanha de casamento, entendeu? Uhu!!!

quarta-feira, 11 de setembro de 2013

Casório - Identidade Visual I

É que designer tem dessas, né? A gente não manda convite de casamento, a gente praticamente lança o mote da campanha. A gente cria um tema para o evento, e esse tema tem que ser coeso em toda a comunicação. A gente desenha logomarca... exato, a gente chega ao cúmulo de criar logomarca!

Well, eu tô numa fase criativa de textos, e não de imagens. E, a princípio, o convite seria enviado por e-mail aos convidados  (É a tecnologia a serviço da população). Por isso, me concentrei em tipografia! Fiz, sei lá, umas 20 variações de convites firulentos apenas com textos estilizados. Mãs o cliente marido, não queria firulas! Que ele é muito chato macho! E, com isso, a arte escolhida foi a de texto mais criativo, mas não necessariamente a de layout mais rebuscado. Ouso dizer, tava até meio xoxo.

Já o slogan... ah, o slogan foi digno de prêmio. Foi UHU! É isso mesmo: "uhu" enquanto gritinho empolgado-empolgante foi o slogan/logomarca do nosso (meu e dele) casório. Na minha opinião "uhu" combina com casamento, combina com "felizes para sempre", combina com festa, com bolo, combina até com "domingo pijamento". E, principalmente, combina comigo. Que eu não lembro como, nem quando, mas incorporei a expressão como parte do meu vocabulário em algum momento da minha vida. E permanece! É dessas expressões que pegam por osmose, tipo... "tipo".

Layout, logomarca, slogan definidos... só faltava clicar no enter. Mas eis que numa tarde preguicenta, eu passeando na Paperchase, encontrei "o papel perfeito". Meu zóinho brilhou mais do que quando escolhi o vestido! Eu tinha encontrado o papel do meu convite de casamento! Nem consultei cliente marido: comprei, mandei fazer carimbo da arte tipográfica, e carimbei convite por convite.  A idéia era ficar super home-made, porque, afinal, ele foi mesmo feito em casa, não é mesmo? Que tal?



Esse texto ficou giga, e ficou só pra falar do convite...aff! Logo mais faço outro acerca do resto da comunicação. Juro que vou tentar parar de escrever ingual coxinha fala, tá?

quarta-feira, 4 de setembro de 2013

Post pré casório: surtar ou não surtar?

Esse post era pra ter sido publicado, ó... há algum tempinho. Porque é sobre um assunto super pré casório, e agora já era... já casei! Pensei em deletar, deixar pra lá, nem faz mais sentido. Mas, né? Tá escrito, fez parte... Delorean nele! 
Era uma vez (blur de flash back)...

"Tá tudo bem! Eu tô SUR-TAN-DO, mas tá tudo normal! Porque, né? Daqui dois dias, tô casando!
Quer dizer, convenhamos, normal-normal, não é. Afinal, casada já estou há uns dois meses. E a instituição vai muito bem, obrigada. Os preparativos também estão bem preparadinhos. O bolso faliu que é de praxe. Mas no geral, no worries, tá tudo joinha, bem encaminhado.

Então, qual é o problema, culega?

O problema é que só agora realizei o óbvio: EU VOU SER O CENTRO DAS ATENÇÕES. Eu vou andar até o altar, e as pessoas vão virar o pescoço pra reparar no meu vestido, no cabelo, na maquiagem...  PÂ-NI-CO! Eu odeio ser o centro das atenções! A música da psicose tá tocando na minha cabeça repetidamente há horas!!!

Acho que esqueci deste pormenor porque me apeguei a outros detalhes: comunicação visual, decoração... que eu sou designer, né? Daí quando parei pra escolher as músicas da entrada... bum, me toquei que existe uma ENTRADA.
É por isso que a maioria das noivas gasta o valor de um carro popular num vestido! Agora fez sentido!

Eu sou tímida! Quem me conheceu depois de adulta, duvida, porque eu disfarço muito bem (tenho timidez de ser tímida). Mas eu sou, sou tímida nível infinito!
Daí, eu vou andar em direção ao altar, e os convidados vão se levantar na expectativa de visualizar uma cena digna de elfo, uma noiva graciosa levitando reluzente, linda, malavilosa. E vão dar de cara com um ser tremeliquento, soltando umas risadinhas histéricas, piscando só de um olho tipo a Narcisa, sem coordenação motora nos músculos da bochecha. Nervoso, meu povo... nervoso!

NER-VO-SO!

Ai, alguém me arranja uma maracujina, se faz favor!"