segunda-feira, 25 de novembro de 2013

The Gourmet Tea

Você gosta de chá? Eu gosto! Aquela aguinha suja de mato delícia...

Então que o Brasil tem uma marca própria chamada "The Gourmet Tea". Marca nacional, com nome metade inglês, metade francês! O chá é bão, principalmente o Massala Chai, apimentadinho. Mas legal mesmo são as embalagens em tubinhos coloridos com toda uma paleta de cores pantone (nerdice!).

"The Gourmet Tea" também tem lojas próprias, e eu passava direto na frente de uma delas, lá em Pinheiros. Daí um dia, saiu o salário, e eu resolvi que merecia! Dinner with food!


Risoto de romã e pera. Garfei antes de tirar a foto. Sorry!



Até onde parece, tudo é muito orgânico e leve. Não confundir com light! É leve tipo, menos sal, menos açúcar, mais saudável.

Ó, eu nem tô ganhando pra escrever esse post, tá? É ensaio pro meu futuro como crítica de restaurante. Quando eu vou ganhar pra comer de grátis! Oh, I wish! É também sugestão pra você que quer me dar presente de Natal: uma latinha de Massala Chai... aceito!

sexta-feira, 22 de novembro de 2013

Expatriada desesperada, o que fazer?

Tô num dilema na minha vida. Preciso da vossa ajuda pra resolver.

Passa que, como vocês já devem imaginar (ou não), estou "de volta pra minha terra", o Brasil. Mais precisamente São Paulo, SP, que sou paulista-paulistana. É um acontecimento ainda assim em curso. Mas há de ser fato até o início do próximo ano. Só não posso garantir longa duração.

Enfim, é aí que entra o dilema. Motivo: o blog. Eu o amo do jeitinho que ele é, e ele não precisa mudar em nada pra me agradar. Mãaaas... ele não é mais de uma expatriada. E, o nome do blog é EXPATRIADA desesperada. Percebe a contradição?

Analisando minhas possibilidades, pensei nas seguintes opções:

1. Criar outro blog, com outro nome. Ponto positivo: coerência. Ponto negativo: preguiça dos leitores de atualizarem seus followers, ou favoritos, ou wathevá. Eu tenho! Eu sei que você também tem. Um blog novo, mesmo que de um blogueiro antigo, tem que reconquistar todos os seus leitores de volta. Não sei se meu poder de sedução tá podendo.

2. Manter o blog, dar uma explicada ali na lateral esquerda o porquê do nome, e adicionar um sufixo (ex, des) ali no cabeçalho, antes de EXPATRIADA. Ponto positivo: facilita a minha vida; não espanta meus leitores. Ponto negativo: perde o foco inicial.

Sendo assim, e como estamos numa democracia, peço seu voto, opinião ou conselho sobre qual das alternativas parece ser a mais viável em termos de você continuar passando por aqui, mesmo sem querer.

Grata,

Thais Miguele

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24 horas depois... Atualização: 12 votos ao todo (muitos deles lá no feicebuque), 10 deles na segunda opção, 1 me mandando voltar prazAngola, outro recomendando comprar uma bicicleta (tenho amigo Bozo). Então, aguardeãm uma renovada nas infos e, porque não, no layout do bolog. Aguardeãm.

terça-feira, 19 de novembro de 2013

Causando na ZL

Semana passada teve feriado no Brasil (u-hu)! Então tirei o dia pra visitar um casal de amigos que moram lá na ZL, vulgo Zona Lost, segundo eles próprios. Como o casal, além de miguxo-dahora-e-gente-boa, é leitor do meu blog, resolveram contribuir pra minha pauta me levando pra lugares super dignos de indicação.

1. Condimento: De fora parece um café, mas o cardápio é talequal de restaurante gourmet. A decoração é romântica-lúdica baseada em Alice no País das Maravilhas, e a mesa de sobremesas... ah, a mesa de sobremesas... suspiros...



2. Parque do Carmo: Necessária a caminhadinha pra fazer a digestão. E que caminhadinha, hein? Que o Parque do Carmo é gigantão, o segundo maior de São Paulo. É verde, é majestoso, é cheio de árvores bem tratadinhas, é, como tudo o que eu tenho visitado na cidade, uma boa surpresa. Dizem as línguas, que o lugar só tem má fama porque é frequentadinho por mocinhas e mocinhos de vida fácil em plena prospecção. Não vi, não sei!


Fico muito agradicida de convites como esse!

domingo, 17 de novembro de 2013

Arte de rua

Nas últimas 4 semanas estive freelando numa agência, que fica ali naquela região que ninguém sabe dizer se é Pinheiros ou Vila Madalena. Sempre que dava, eu tirava uma fotinho de alguma arte de rua pelo caminho.












São Paulo é museu a céu aberto. Me apaixonando dia sim, outro também, pela minha pópria cidade.

terça-feira, 12 de novembro de 2013

Florilégio II - Nas ondas do rádio

Esse é pra quiança paulista dos anos 80, que cresceu assistindo a TV Cultura. Não é preconceito estatal, gentem! É que Cultura, acho eu, só tinha em Sâo Paulo. Corrija-me se eu estiver enganada.

Kadiquê esse público tão seleto? Nem é, néam? Tanto que, no dia em que lá estive, vendo a peça, toda a platéia era caravana da terceira idade. Porque esse sim é o público! Mas quiança paulista que cresceu nos anos 80 assistindo TV Cultura se encanta, porque o elenco são personagens da infância:

- Mira Haar: mais conhecida como "a mãe do Lucas Silva e Silva" do "Mundo da Lua", onde tudo pode acontecer...
- Patrícia Gasppar: também conhecida como Caipora do "bum-bum-bum Castelo Rá Tim Bum".
- Carlos Moreno: aka Garoto Propaganda da Bombril. Esse geral conhece. É ícone nacional!


Eu sei que ator desgosta de ser conhecido por um só papel. Mas, veja bem, nesse caso foi inevitável, e não desmerece o talento. Pelo contrário, prova que é inesquecível.

E a peça? É um espetáculo, figurativa e literalmente. Trata-se de um programa musical da era do rádio, só que ao vivo. E, se é musical, os artistas fazem o que? Cantam, caras! Muito e muito bem! Eles cantam, representam, fazem graça... tudo junto e misturado! Carlos Moreno é tenor, sabia? As músicas são antigas, porque esse é o contexto, mas "todos conhece". Todos faz coro!

E se toda essa minha tietagem não te convenceu, digo mais, a peça é grátis! Todo sábado e domingo as 16h no Museu da Casa Brasileira até 08 de dezembro. Coração com a mão!

domingo, 10 de novembro de 2013

Museu da Casa Brasileira

Você sabia que São Paulo tem um monte de museus? Nem eu!


Por exemplo, neste findi fui no Museu da Casa Brasileira.
Trata-se de uma mansão antigona no meio da Faria Lima. Quer dizer, marromenos antigona, porque, convenhamos, o Brasil é teen. O solar tem tipão de imperial, mas foi encomendado na década de 40 pelo então prefeito da cidade, Fabio da Silva Prado (e esposa). Pra agregar valor! Num sei se esse Fábio quatrocentão foi um bão político (existe?). Só sei que foi ele quem institui o Departamento de Cultura no Estado de São Paulo, colocando Mário de Andrade e demais modernistas à frente. Ousado, hein? Por conta dessa veia artística, e na falta de herdeiros, após sua morte, o casarão foi doado á Sociedade Padre Anchieta, que posteriormente concedeu uso ao atual MCB.  
Tá legal?

O espaço é gostosinho. Achei pequenas as exposições permanentes. Uma sobre concepção e evolução da casa enquanto ainda era de família. E outra, uma mini (bem mini) evolução de móveis com design brasileiro. Curti o mega banheirão original (vide foto). Neste momento está rolando também parte da "X Bienal de Arquitetura", além de espetáculos variados, assunto do próximo post. Aguardeãm.


Ó, no último post fui perguntada sobre minha atual localização permanente, e a resposta correta é (tchan-tchan-nan-nan): entre países. Futuras definições futuramente serão esclarecidas num futuro pouco distante. Aguardeãm.

quarta-feira, 6 de novembro de 2013

Hábitos expatriados

Quando a gente mora fora, pega umas manias estranhas sem perceber. Daí volta pro país natal e se pega falando/fazendo coisas que ninguém entende. O povo olha pra gente com cara de "oi? hein?".

Segue lista:

1. Responder "Ya" no lugar de "Sim". No lugar de "sim" ou genéricos (ok, concordo, jóinha, certeza...). Esse hábito peguei em Angola. Não me pergunte o porquê de angolano usar essa expressão. Vai ver é herança comunista russa. Que Cuba e Rússia financiaram o "partido" que ganhou a Guerra Civil, néam? Num sei, mas desconfio que haja um bando de gente, achando que voltei de Londres sem saber falar "yéis"

2. Responder "Ainda" (e só) no lugar de "ainda não". Cri cri cri...
A gente que é brasileiro fica esperando pelo que vem em seguida: "ainda não", "ainda que...", "ainda mais..." "ainda assim...". Quando cheguei em Angola, isso me causou muita confusão. Eu perguntava "cicrano, tá pronto o layout do criente x?", e ele respondia "ainda". Ainda o quê, criatura? Me dava aquela agonia da tortura do Roger Rabbit: tan-tan-na-na-nan.... Num dá? Num dá um ruim? Até que alguém me esclareceu: se a resposta só puder ser sim ou não, "ainda", serve como não, afinal, não existe "ainda sim". Deu pra entender? Não? Ainda?

3. Olhar pros dois lados antes de atravessar a rua. Não é simplesmente normal! No meu caso, é falta de orientação. Porque, veja bem, em Londres, com essa história de mão inglesa, eu nunca sabia direito pra que lado olhar. Sempre rolava uma desnorteada. E, na dúvida, eu examinava o lado que parecia certo, o contrário, e vice versa. Daí, em estando em São Paulo, numa cidade aonde eu sei exatamente qual é a direção certa, ainda fico confusa. Parece que meu cérebro não confia mais no meu julgamento lógico. Logicamente.

4. Ficar surpresa quando entra alguém falando brasileiro no metrô. É que lá em Londres, a maioria das pessoas que entravam no tube nosso de cada dia, falavam inglês, né? Tinha muita gente falando línguas impronunciáveis, mas no meio, sempre tinha um brasileiro. Dava aquele felicidadezinha do "familiar", sabe? Daí, quando eu ando no metrô aqui, sinto a mesma felicidadezinha quando ouço alguém falando o meu idioma... até perceber que tá todo mundo falando o meu idioma. É força do hábito. Ou efeito retardado. Você escolhe.

5. Sempre esquecer o guarda-chuva. Morei 4 anos em Angola, lembra? Foram 4 anos de muito sol, muito calor, e muito pouca chuva. Adoooouro! Minha pele fica melhor. Meu cabelo me obedece. A chapinha agradece! Uma versão do paraíso! Já, aqui em São Paulo, a terra da garoa, só chove. Só chove! Dia sim, outro também! E eu me esqueci que era assim. Me esqueci dessa particularidade. Daí, cortei franjinha. O erro!!! Franjinha não orna com umidade. Tô uó!

A princípio, é só disso que me lembro. Mas a lista é grande, hein? Tende a aumentar.

domingo, 3 de novembro de 2013

Stanley Kubrick no MIS

Stanley Kubrick pra mim é trauma!


E nem é por causa do machadão do Jack Nicholson. Ou das gêmeas do corredor. Minha perturbação é com Laranja Mecânica.

Cena-trauma (nem vou avisar de spoiler, porque, né? O filme é mais velho que eu): Casal feliz, classe alta, felizinho em casa, de boa na lagoa... quando o delinquente principal e sua gang resolve que vai ser divertido invadir e barbarizar. Eles estupram a moça enquanto espancam o senhor!!! Trauma! Eu devia ter uns 13 anos quando assisti. Sabia que existia maldade no mundo. Já tinha visto muito Jornal Nacional, Gil Gomes (quem nunca?)... mas foi aquela cena nua e crua, do ponto do vista do agressor, que me fez realizar a fragilidade humana.

Ain, até deprimiu o blog.

Daí, ouvi falar da exposição Stanley Kubrick, que está rolando no MIS (Museu da Imagem e do Som de São Paulo), e pensei "Será que serve pra tirar "o ruim" ?".

Olha, a mostra é bem legal! Pros fãs deve ser o nirvana. Trata-se de objetos genuínos usados nos sets, e anotações/correspondências originais do diretor. Cada filme tem seu espaço. Cada espaço é muito bem ambientado. Por exemplo (agora sim, pode reclamar de spoiler): Na parte do "The Shining", o cenário são os corredores do hotel; No "Eyes wide shut", a gente passa por um baile de máscaras; No "2001: uma odisséria no zzzzzzzzzz", o cenário é igual o da última cena bizarríssima do filme. Tem até bebê cabeçudo na bolha.
Mas o que mais marca é a sonorização. Porque o que mais marca nos filmes do Kubrick, é a sonorização. Experimenta extrair o soundtrack do "The Shining", e colocar nos Teletubies. Vai tirar seu sono igual! Intaum que cada vez que a gente entra em uma câmara, é transportado pro universo de um dos filmes. É inevitável! Mesmo pra quem não é fã.


A mostra acontece até 12 de janeiro, de terça a domingo no MIS. Há que se fantasiar de hipster pra participar! De terça a entrada é grátis. Entre os organizadores está a University of the Arts London, aonde eu fiz meu English Plus! Fotos e vídeo a seguir, retirados deste blog aqui.